Introdução
O Teatro Colaborativo surgiu na década de 90 com influências do teatro de grupo das décadas de 70 e 80 e da criação coletiva da década de 60, a qual propunha que o grupo fosse o centro criativo e de tomada de decisões, como explica Eduardo Silveira:
"O ator é o centro da criação, tudo parte dele, até mesmo as decisões sobre outros elementos
do espetáculo, como: figurino, cenário, etc. Não existem funções delimitadas, elas,
inclusive a criação do texto, são diluídas entre o grupo de atores que se propõem ao
processo."¹
Na década de 70 a criação coletiva foi apresentada ao Brasil pelo grupo estrangeiro Living Theatre, convidado pelo grupo brasileiro Teatro Oficina. Esse último, aproveitou-se do contato com a forma inovadora de criação cênica do Living Theatre para adaptá-la e aplica-la em futuras apresentações².
Com o passar dos anos esse modo de fazer teatro (criação coletiva) sofreu várias alterações³ no Brasil, para que na década de 90 surgisse a partir dele o que conhecemos hoje como processo colaborativo, matriz do Teatro Colaborativo.
¹(SILVEIRA, E., 2011, p.5.).
²a primeira sendo: Gracias, Señor (1972).
³sendo a principal delas a volta da delimitação de funções, mesmo que não hierarquizadas e ainda fluidas (se esbarrando e influenciando uma à outra); As principais funções que voltaram são a do dramaturgo e a do diretor.
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